É meio difícil de acreditar que possa existir algo que emita mais energia do que a que ele consuma, não é? Pois é! Os cientistas descobriram que isso é possível com o LED. Pra quem não conhece, o LED é aquele pequeno componente eletrônico emissor de luz, aquela luzinha que tem em quase todos os equipamentos eletrônicos, seja verde, vermelha etc. Faróis de carro, semáforos, telões gigantescos todos utilizam esses componentes em conjunto para os seus fins.
Então, o LED funciona resumidamente da seguinte forma, você dá energia a ele, no caso elétrica, e os elétrons do material semi-condutor que está dentro dele, absorvem essa energia e pulam de uma “camada” para outra (na verdade muda de nível, mas aí é outro assunto), e nessa mudança de “camada” ele libera o chamado FÓTON, que é o que enxergamos como luz. Mas essa energia entre uma camada e outra pode ser muito maior do que a energia elétrica que fornecemos ao LED (na verdade fornecemos tensão, alguns VOLTS), então realmente é possível que ele libere mais energia do que a consuma.
Isso na teoria já era conhecido, mas os nossos coleguinha do MIT, pra variar (o maior instituto tecnológico do mundo ao meu ver, o Massachusetts Institute of Technology) conseguiram fazer isso na prática!! Fabricaram LED’s capazes de emitir mais energia do que a que absorvem. “Ao chegar a uma potência elétrica de entrada de 30 picowatts, os pesquisadores detectaram cerca de 70 picowatts de luz emitida.” A energia extra vem da vibração natural do material (qualquer material tem uma vibração interna) e do calor ambiente.
Apesar de interessante, a luz emitida não presta pra quase nenhuma aplicação, ou seja, ainda é inútil… Mas… Pelo menos agora sabemos que a quanto maior a temperatura, os LEDs trabalham melhor!!!
Os LED’s não são o futuro, já são o presente!
É isso aí, quando ver um farol ou um semáforo cheio de luzinhas, lembre dele! E como vem copa e olimpíadas por aí, o que mais vamos ver vai ser aqueles telões gigantescos feitos de quê? De LED!
ABRAÇOSSSSS